Governante analisa plano de desenvolvimento do Zango
Luanda - O ministro do Urbanismo e Habitação, José Silva, abordou hoje, terça-feira, com os diferentes promotores imobiliários que actuam na zona do Zango, aspectos inerentes à análise do plano director de desenvolvimento da localidade.
O encontro, realizado na sala de reuniões do edifício sede do Ministério do Urbanismo e Habitação, visou ao sector receber informações sobre os projectos que as referidas instituições possuem no perímetro territorial infra-estruturado do Zango.
O ministro avançou, na abertura do encontro, que o pelouro recebeu um relatório que foi produzido pelo Gabinete de Obras Especiais (GOE), que dá conta da execução de um conjunto de infra-estruturas numa zona habitacional do Zango e que deveria acolher 20 mil habitações.
“Com base neste documento tivemos a oportunidade de deslocarmo-nos à localidade do Zango”, sublinhou.
Fez saber que o encontro com os promotores imobiliários resumiu-se igualmente na clarificação de alguns aspectos ligados a este projecto.
Deu a conhecer que o Governo está, particularmente a nível dos sectores ligados as infra-estruturas, a desenvolver um conjunto de projectos que têm um impacto muito forte ao nível de expropriações, sem as quais esses projectos não podem ter início.
Na sua óptica, a expectativa do Governo para execução destes trabalhos aponta como local privilegiado para o efeito a zona do Zango.
Considerou que este espaço, previamente infra-estruturado, acaba por ser apontado como prioridade da deslocação de cidadãos que hoje habitam dentro do perímetro de algumas frentes de obras, que deverão arrancar a breve trecho, e só não arrancam até agora por causa deste constrangimento.
“A reunião com entidades envolvidas no projecto Zango visou perceber até que ponto o Executivo pode contar com aquilo que hoje já tem sido feito, e ver o que ainda resta em termos de disponibilidade de espaço para que possam surgir outros projectos dentro da mesma filosofia de realojamento, para permitir que essas infra-estruturas que hoje estão condicionadas a esses efeitos possam ter o seu arranque”, afirmou o ministro.